
O primeiro episódio da 2ª temporada da série Fascínio do Universo estreia nesta sexta-feira, dia 23 de junho, no canal oficial do projeto GMT Brasil no Youtube. Desta vez, o programa apresentará a formação das estrelas com enfoque na origem do Sol.
Para tratar do assunto, o astrofísico Prof. Dr. Augusto Damineli (IAG/USP), pesquisador de estrelas massivas, foi convidado a participar. Entre as perguntas que o vídeo busca responder estão: o que sabemos sobre o surgimento das estrelas? O que ainda falta ser estudado? E qual será o papel do telescópio GMT nessas pesquisas?
Assista ao novo episódio aqui: https://youtu.be/Ck2IcOkHEiU
Fascínio do Universo
O restante da temporada terá lançamentos mensais, totalizando 9 novos episódios. O programa científico é resultado de uma parceria entre o escritório brasileiro GMT Brasil, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e realização da TV UNIVAP.
O objetivo da produção é compartilhar conhecimento científico sobre o Universo, divulgar os investimentos da FAPESP na área da Astronomia e a sua participação no projeto de construção do Telescópio Gigante Magalhães (GMT, em inglês). Alguns dos temas incluem os aglomerados de galáxias, as supernovas do tipo Ia, a matéria escura e as colisões de galáxias.
Novamente, os episódios contêm entrevistas de diversos cientistas brasileiros renomados. Entre os convidados confirmados estão: Alex Carciofi, Claudia Oliveira, Eduardo Cypriano e Laerte Sodre do IAG/USP, além de Irapuan Rodrigues e Angela Krabbe da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP).
O telescópio GMT
O GMT será um dos membros da nova geração de Telescópios Super Gigantes, que serão capazes de explorar o Cosmos com definição e sensibilidade sem precedentes. Ele explorará o passado até perto do Big Bang, quando as primeiras estrelas, galáxias e buracos negros estavam se formando. Ele possui 7 dos maiores espelhos monolíticos do mundo, medindo 8,4 metros de diâmetro cada para formar um único espelho de 25,4 metros, e contém uma área coletora de 368 metros quadrados. Isso o permitirá atingir uma resolução angular 10 vezes superior ao do Telescópio Espacial Hubble (HST), além de obter uma resolução espacial 4 vezes superior ao James Webb.
O início das operações está marcado para 2029, utilizando 4 dos 7 espelhos primários, e a expectativa é que o telescópio funcionará por 50 anos. O GMT dará um importante passo no estudo de diversas temáticas, incluindo a exploração da atmosfera de exoplanetas distantes procurando por sinais de atividade biológica em torno de outras estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea.
A participação brasileira
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é membro-fundadora do consórcio internacional responsável pela construção do telescópio, a GMTO Corporation, com sede em Pasadena - EUA. A entrada no projeto ocorreu no fim de 2014, a partir de um investimento inicial de 40 milhões de dólares e, depois, houve um investimento adicional de 5 milhões de dólares, anunciado em 2022. Isso garantirá que os cientistas do estado de São Paulo possam utilizar 4% do tempo anual de observação do GMT. A Tecnologia e a Ciência de ponta envolvidos nesse projeto trarão contribuições para a sociedade em diversas áreas como, por exemplo, a Indústria.
O projeto também permitiu a criação de um grupo de Difusão Científica. As iniciativas promovidas são divulgadas nas redes oficiais do projeto sob o nome de GMT Brasil. O objetivo é compartilhar conteúdo científico à sociedade brasileira, principalmente aos jovens entusiastas sobre Astronomia.
Saiba mais nas redes sociais do projeto:
🔗 Facebook: https://www.facebook.com/gmtbrasil
🔗 Instagram: https://www.instagram.com/gmtbrasil/
🔗 Twitter: https://twitter.com/GMT_Brasil
🔗 Site oficial do GMT: https://www.gmt.iag.usp.br
Assessoria GMT Brasil