
Nesta sexta-feira (01), a série Fascínio do Universo apresenta um episódio inédito, no canal do GMT Brasil, focado nas estrelas do tipo Be. A sigla serve para designar as estrelas da classe B com fortes linhas de emissão, também caracterizadas por sua alta rotação e brilho.
O episódio conta com as participações do Prof. Dr. Alex Carciofi e da universitária Clara Amorim Navarro, ambos do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Entre os assuntos abordados estão os efeitos da alta rotação nesses corpos celestes, a possível ligação com as primeiras estrelas do Universo e quais características do telescópio GMT irão favorecer a observação das estrelas Be.
Assista ao episódio aqui: https://youtu.be/gT222Hc5DQ8
Fascínio do Universo
Ainda em andamento, a 2ª temporada da série científica terá 9 episódios. A produção é resultado de uma parceria entre o escritório brasileiro GMT Brasil, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e realização da TV UNIVAP.
O objetivo é compartilhar conhecimento científico sobre o Universo, divulgar os investimentos da FAPESP na área da Astronomia e a sua participação no projeto de construção do Telescópio Gigante Magalhães (GMT, em inglês). Alguns dos temas incluem: a estrutura em grande escala do Universo, os aglomerados de galáxias, as supernovas do tipo Ia e a matéria escura.
Os episódios contêm a participação de diversos cientistas brasileiros renomados, incluindo Claudia de Oliveira, Eduardo Cypriano, Laerte Sodre Jr. e Gastão Lima Neto do IAG/USP, além de Irapuan Rodrigues da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP).
O telescópio GMT
O GMT será um dos membros da nova geração de Telescópios Super Gigantes, que serão capazes de explorar o Cosmos com definição e sensibilidade sem precedentes. Ele explorará o passado até perto do Big Bang, quando as primeiras estrelas, galáxias e buracos negros estavam se formando. Ele possui 7 dos maiores espelhos monolíticos do mundo, medindo 8,4 metros de diâmetro cada para formar um único espelho de 25,4 metros, e contém uma área coletora de 368 metros quadrados. Isso o permitirá atingir uma resolução angular 10 vezes superior ao do Telescópio Espacial Hubble (HST), além de obter uma resolução espacial 4 vezes superior ao James Webb.
O início das operações está marcado para 2029, utilizando 4 dos 7 espelhos primários, e a expectativa é que o telescópio funcionará por 50 anos. O GMT dará um importante passo no estudo de diversas temáticas, incluindo a exploração da atmosfera de exoplanetas distantes procurando por sinais de atividade biológica em torno de outras estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea.
Em 2023, houve um grande avanço no telescópio com o início da fabricação do sétimo e último espelho primário. Esse processo de 4 anos está acontecendo no Laboratório de Espelhos Richard F. Caris, na Universidade do Arizona - EUA.
Acompanhe as redes sociais do projeto:
🔗 Facebook: https://www.facebook.com/gmtbrasil
🔗 Instagram: https://www.instagram.com/gmtbrasil/
🔗 Twitter: https://twitter.com/GMT_Brasil
🔗 Site oficial do GMT: https://www.gmt.iag.usp.br
Assessoria GMT Brasil