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‘Mirando as Estrelas’: GMT Brasil anuncia série sobre brasileiros em projetos de instrumentação astronômica mundial

Nesta sexta-feira, dia 30, o GMT Brasil divulgou o teaser final da série 'Mirando as Estrelas'. A produção traz uma proposta inédita no país de abordar os projetos de instrumentação astronômica para telescópios que possuem participação da comunidade brasileira. A estreia foi confirmada para o 2º semestre de 2024.

Dos mesmos criadores da série científica ‘Fascínio do Universo', focada no Telescópio Gigante Magalhães (GMT) e na Ciência por trás dele, o novo projeto convida a audiência a viajar pela história da instrumentação brasileira. Os episódios contêm entrevistas de membros da comunidade nacional envolvidos nestes instrumentos, que serão explorados por dentro a partir de modelos 3D e ilustrações desenvolvidas pela equipe de produção.

Confira a sinopse oficial divulgada: Mirando as Estrelas é uma parceria entre o escritório brasileiro GMT Brasil, o IAG-USP, a FAPESP e a realização da TV UNIVAP com apoio do Laboratório Nacional de Astrofísica. O objetivo da produção é apresentar a história da instrumentação astronômica no país e quais são os principais projetos nacionais e internacionais que contam com os nossos cientistas, engenheiros e técnicos para o design e fabricação de tecnologia de ponta para os telescópios mais importantes da atualidade.

A lista de convidados para a série está repleta de profissionais renomados de algumas das maiores instituições de pesquisa do Brasil, incluindo: Drª. Claudia Vilega Rodrigues (INPE); Dr. Bruno Vaz Castilho e Dr. Luciano Fraga (Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA); e Drª. Claudia Mendes de Oliveira, Dr. Laerte Sodré Jr. e Dr. Rafael Ribeiro (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - IAG/USP).

O novo material promocional apresenta um olhar pelos bastidores narrado pela própria equipe de produção da TV UNIVAP. Anteriormente, o canal do GMT Brasil, no Youtube, trouxe discussões sobre difusão científica e instrumentação para telescópios para promoção da série. Os vídeos podem ser assistidos nos links abaixo:

Mirando as Estrelas – Iniciativas de Divulgação Científica: clique aqui 

Mirando as Estrelas – A Ciência da Instrumentação Astronômica no Brasil: clique aqui

Mirando as Estrelas – Os Bastidores da Série: clique aqui

 

Repercussão

O avanço na divulgação do 'Mirando as Estrelas' e o engajamento positivo nas redes sociais é celebrado pela coordenação do projeto. "É bastante empolgante ver um projeto brasileiro dedicado a explorar e divulgar a participação da comunidade científica brasileira nesses projetos de mega telescópios. Não só na parte científica, mas na parte de construção dos instrumentos. Inclusive, para que a sociedade entenda que isso é algo feito no Brasil", explica a Drª. Claudia Mendes de Oliveira, cocoordenadora do projeto GMT-FAPESP. 

O sentimento é compartilhado por Dr. Laerte Sodré Jr., cocoordenador do projeto. Ele destaca que, muitas vezes, as pessoas não sabem que os estudos na área de Astronomia vão além da observação do céu noturno: 'há uma visão romântica da Astronomia, como outros planetas e galáxias distantes. São imagens muito bonitas, mas a Astronomia é sobretudo big science. Os instrumentos que a gente precisa para observar e estudar exoplanetas ou galáxias distantes são extremamente sofisticados, maravilhas da Engenharia".

Um dos coordenadores de produção, Me. Filipe Soriano (TV UNIVAP), enfatiza o diferencial da série: "Mirando as Estrelas é um divisor de águas para a divulgação científica no Brasil. Não que já não tenha divulgação científica é que, neste caso, ele vai ser específico para o desenvolvimento de materiais de instrumentação, tendo conteúdo feito a várias mãos tanto dos pesquisadores quanto de jornalistas para tornar isso acessível ao público". 

O investimento em instrumentação é vital para o Brasil, como destaca o Dr. Bruno Vaz Castilho, membro da coordenação de produção da série: "a Astrofísica observacional moderna é baseada nas observações sempre dos melhores instrumentos astronômicos disponíveis. Quanto melhores e inéditos os dados obtidos, mais impacto tem a Ciência derivada deles. A fabricação de instrumentos astronômicos nacionais traz independência tecnológica e científica.”

Já sobre o alcance da produção, o cientista destaca que “o Mirando as Estrelas não interessa somente ao público em geral, mas aos jovens cientistas do Brasil para perceberem o que pode ser feito no país e para se envolverem com os novos projetos que vão impulsionar sua pesquisa no futuro,” finaliza.

 

O telescópio GMT

O GMT será um dos membros da nova geração de megatelescópios, que serão capazes de explorar o Cosmos com definição e sensibilidade sem precedentes. Ele explorará o passado até perto do Big Bang, quando as primeiras estrelas, galáxias e buracos negros estavam se formando. Ele possui 7 dos maiores espelhos monolíticos do mundo, medindo 8,4 metros de diâmetro cada para formar um único espelho de 25,4 metros, e contém uma área coletora de 368 metros quadrados. Isso o permitirá atingir uma resolução angular 10 vezes superior ao do Telescópio Espacial Hubble (HST), além de obter uma resolução espacial 4 vezes superior ao James Webb.

O início das operações está marcado para o início da década de 2030, utilizando 4 dos 7 espelhos primários, e a expectativa é que o telescópio funcionará por 50 anos. O GMT dará um importante passo no estudo de diversas temáticas, incluindo a exploração  da atmosfera de exoplanetas distantes procurando por sinais de atividade biológica em torno de outras estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea. No ano anterior, houve um grande avanço no telescópio com o início da fabricação do sétimo e último espelho primário. Esse processo de 4 anos está acontecendo no Laboratório de Espelhos Richard F. Caris, na Universidade do Arizona - EUA. 

 

O Brasil no GMT

Desde 2014, a Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é membro-fundadora do consórcio GMTO, a partir de um investimento de 50 milhões de dólares, o que equivale a 4% do tempo de operação anual do telescópio para cientistas do estado de São Paulo. 

A equipe brasileira possui mais de 40 profissionais de diversas áreas, incluindo professores, consultores, técnicos e bolsistas, que formam o escritório GMT Brazil Office (GMTBrO), atualmente liderado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Eles estão diretamente envolvidos no design e na produção de instrumentos astronômicos que serão utilizados no telescópio.

Além da participação em projetos de instrumentação, o escritório possui iniciativas educacionais e de divulgação para atrair uma nova geração de jovens entusiastas para a Astronomia, divulgar os investimentos da FAPESP na área e, também, compartilhar conhecimento científico para a sociedade brasileira em geral. Se quiser saber mais sobre o GMTBrO, clique aqui.

Acompanhe as redes sociais do projeto para não perder nenhuma novidade sobre a série:

🔗 Youtube: www.youtube.com/@GMTBrasil

🔗 Facebook: https://www.facebook.com/gmtbrasil

🔗 Instagram: https://www.instagram.com/gmtbrasil

🔗 Twitter: https://twitter.com/GMT_Brasil

🔗 Site: https://www.gmt.iag.usp.br/

 

Assessoria GMT Brasil

Giant Magellan Telescope Brazil Office - GMTBrO

E-mail: divulgacao-gmtbro@iag.usp.br

 

Assessoria GMT Brasil

 

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