
A partir desta quinta-feira (07), às 9h, estreia no canal do GMT Brasil, a série ‘Mirando as Estrelas’ com episódios mensais. A produção tem uma proposta inédita ao abordar os projetos de instrumentação astronômica para telescópios que possuem participação das comunidades científica e tecnológica brasileiras.
O episódio piloto convida a audiência a viajar pelos primeiros passos rumo à instrumentação para telescópios no Brasil. Ao longo da temporada, membros da comunidade nacional envolvidos nestes instrumentos compartilham detalhes dos seus projetos, enquanto modelos 3D e ilustrações, desenvolvidos pela equipe de produção, revelam essas maravilhas da Engenharia por dentro.
Confira a sinopse oficial da série: Mirando as Estrelas é uma parceria entre o escritório brasileiro GMT Brasil, o IAG-USP, a FAPESP e a realização da TV UNIVAP com apoio do Laboratório Nacional de Astrofísica. O objetivo da produção é apresentar a história da instrumentação astronômica no país e quais são os principais projetos nacionais e internacionais que contam, atualmente, com a participação dos nossos cientistas, engenheiros e técnicos para o design e desenvolvimento tecnológico de ponta para os telescópios mais importantes da atualidade.
A lista de convidados está repleta de profissionais renomados de algumas das maiores instituições de pesquisa do Brasil, incluindo: Drª. Claudia Vilega Rodrigues (INPE); Dr. Bruno Vaz Castilho e Dr. Luciano Fraga (Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA); e Drª. Claudia Mendes de Oliveira, Dr. Laerte Sodré Jr. e Dr. Rafael Ribeiro (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - IAG/USP).
Para assistir ao episódio de estreia, clique aqui: https://4et.us/smjqun
Repercussão no projeto
O lançamento da produção científica é celebrado pela equipe brasileira. Prof. Dr. Laerte Sodré Jr., cocoordenador do projeto GMT-FAPESP, aponta que “o público interessado terá uma visão inédita das atividades brasileiras em instrumentação astronômica e dos esforços de nossos cientistas e engenheiros para colocar o Brasil no seleto clube dos países que têm experiência nesta área”.
Ainda sobre o diferencial da série, a cocoordenadora do projeto GMT-FAPESP, Profª. Drª. Claudia Mendes de Oliveira, diz que “se por um lado há uma quantidade considerável de vídeos que ensinam sobre Astronomia, faz falta para a comunidade uma série parecida com ‘Mirando as Estrelas’, que traz como novidade, de forma fácil e acessível, conteúdos sobre os instrumentos construídos e usados pelos cientistas”.
O Brasil no GMT
Desde 2014, a Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é membro-fundadora do consórcio GMTO, a partir de um investimento de 50 milhões de dólares, o que equivale a 4% do tempo de operação anual do telescópio para cientistas do estado de São Paulo.
A equipe brasileira possui mais de 70 profissionais de diversas áreas, incluindo professores, consultores, técnicos e bolsistas, que formam o escritório GMT Brazil Office (GMTBrO), atualmente liderado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Participam também desta equipe professores e colaboradores do Instituto de Física e Escola Politécnica da USP, do Instituto Mauá de Tecnologia, do Instituto de Física da Universidade de Campinas (UNICAMP), da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), entre outros. Eles estão diretamente envolvidos no design e na produção de instrumentos astronômicos que serão utilizados no telescópio GMT.
"Esta ampla gama de pesquisadores de universidades e instituições vinculadas ao projeto GMT-FAPESP, incluindo bolsistas e profissionais altamente qualificados em diversas áreas do conhecimento — como Astronomia, Física, Engenharia Mecânica, Óptica, Elétrica/eletrônica, Software e Engenharia de Sistemas —, desempenha um papel fundamental no sucesso atual da colaboração brasileira no desenvolvimento de projetos de instrumentação para o GMT,” comenta o Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Ribeiro, integrante do GMT-FAPESP.
Dr. José Octavio Armani Paschoal, também membro do GMT-FAPESP, destaca que um dos objetivos do projeto é “a busca pela participação de empresas brasileiras na fabricação de, pelo menos, parte dos componentes dos instrumentos astronômicos do GMT”. Além da participação em projetos de instrumentação, o escritório possui iniciativas educacionais e de divulgação para atrair uma nova geração de jovens entusiastas para a Astronomia, divulgar os investimentos da FAPESP na área e compartilhar conhecimento científico para a sociedade brasileira em geral.
Telescópio Gigante Magalhães
O GMT será um dos membros da nova geração de megatelescópios, que serão capazes de explorar o Cosmos com definição e sensibilidade sem precedentes. Ele explorará o passado até perto do Big Bang, quando as primeiras estrelas, galáxias e buracos negros estavam se formando. Ele possui 7 dos maiores espelhos monolíticos do mundo, medindo 8,4 metros de diâmetro cada para formar um único espelho de 25,4 metros, e contém uma área coletora de 368 metros quadrados. Isso o permitirá atingir uma resolução angular 10 vezes superior ao do Telescópio Espacial Hubble (HST), além de obter uma resolução espacial 4 vezes superior ao James Webb.
O começo das operações está marcado para o início da década de 2030, utilizando 4 dos 7 espelhos primários, e a expectativa é que o telescópio funcionará por 50 anos. O GMT dará um importante passo no estudo de diversas temáticas, incluindo a exploração da atmosfera de exoplanetas distantes procurando por sinais de atividade biológica em torno de outras estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea. No ano anterior, houve um grande avanço no telescópio com o início da fabricação do sétimo e último espelho primário. Esse processo de 4 anos está acontecendo no Laboratório de Espelhos Richard F. Caris, na Universidade do Arizona - EUA.
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