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MIT junta-se ao consórcio do Telescópio Gigante Magalhães

PASADENA, Califórnia, CAMBRIDGE, Massachusetts — O Telescópio Gigante Magalhães (GMT) anunciou que o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) juntou-se ao consórcio internacional GMTO, responsável pela construção do observatório de US$ 2,6 bilhões no Chile. A participação foi possibilitada por uma doação feita ao MIT pelos filantropos Phillip (Terry) Ragon e Susan Ragon.

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts é o novo membro de uma das maiores parcerias pública-privada na Ciência para revolucionar a Astronomia.

“O MIT é uma instituição acadêmica de renome mundial, cuja excelência em Ciência, Engenharia e Pesquisa o torna um parceiro natural para nós”, diz o Dr. Robert Shelton, presidente do Telescópio Gigante Magalhães. “O Instituto traz expertise essencial e nos impulsiona em um momento em que a liderança global em Astronomia está em jogo. Com o MIT, não estamos apenas ganhando um parceiro, mas acelerando uma visão compartilhada para o futuro.”

Essa universidade de pesquisa privada torna-se o 16º membro-fundador do consórcio internacional que desenvolve o GMT, sendo o 10º sediado nos EUA. Esse grupo distinto inclui a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), representante brasileira no projeto, a partir de um investimento de US$ 50 milhões. Outras instituições incluem a Universidade do Arizona e a Universidade de Harvard. 

O consórcio reúne mais de 600 anos de experiência acumulada na construção dos telescópios mais poderosos do mundo e já investiu US$ 1 bilhão no Telescópio Gigante Magalhães — o maior investimento privado já realizado em Astronomia terrestre. Atualmente, 40% da obra do GMT está concluída, com componentes principais sendo projetados e fabricados por diversos parceiros dentro e fora dos EUA.

“O MIT tem a honra de se juntar ao consórcio e participar deste empreendimento científico excepcional”, celebra Dr. Ian A. Waitz, vice-presidente de pesquisa do MIT. “A construção deste telescópio poderoso representa um investimento vital, privado e público, em excelência científica para as próximas décadas.”

O MIT traz ao consórcio capacidades científicas de ponta e um legado de excelência astronômica. Os Departamentos de Física e Ciências da Terra, Atmosféricas e Planetárias do MIT, assim como o MIT Kavli Institute for Astrophysics and Space Research, são reconhecidos internacionalmente por pesquisas em exoplanetas, cosmologia e ambientes de gravidade extrema — tais como buracos negros e estrelas binárias compactas. O envolvimento do MIT fortalecerá as capacidades únicas do Telescópio Gigante Magalhães em espectroscopia de alta resolução, óptica adaptativa e na busca por vida além da Terra. Ele também aprofunda uma relação científica de longa data: o MIT já é parceiro dos Telescópios Magalhães Gêmeos existentes no Observatório de Las Campanas, no Chile — um dos locais de observação mais valiosos do planeta e onde o GMT está sendo construído.

“Os principais instrumentos de cada geração responderam a importantes questões científicas de seu tempo e, depois, surpreenderam seus construtores com novas descobertas ainda não imaginadas, ajudando a humanidade a compreender seu lugar no Universo,” explica Dr. Robert A. Simcoe, diretor do MIT Kavli Institute for Astrophysics and Space Research. “Junto ao Telescópio Gigante Magalhães, o MIT está ajudando a concretizar a contribuição de nossa geração a essa linhagem, em consonância com nossa missão de expandir a fronteira da Ciência Fundamental enfrentando os mais ousados e avançados desafios de Engenharia.”

O apoio do MIT chega em um momento crucial para o observatório. Em junho de 2025, a Fundação Nacional de Ciências (NSF) dos EUA avançou o GMT para sua Fase Final de Design, uma das últimas etapas antes de se tornar elegível para financiamento do governo federal dos EUA para a construção. O GMT é um parceiro central do Programa para Telescópios Extremamente Grandes dos EUA (US-ELTP), a principal prioridade nacional em Astronomia. A participação do MIT aproxima o consórcio GMTO de manter esse poderoso novo observatório em um cronograma competitivo em nível global. Com financiamento federal para a construção, espera-se que o observatório atinja 90% de conclusão em menos de dois anos e se torne operacional na década de 2030.

 

Descubra o GMT

O Telescópio Gigante Magalhães é o futuro da astronomia terrestre. Utilizando sete dos maiores espelhos do mundo, o telescópio de 25,4 metros fornecerá as imagens mais detalhadas do Universo já obtidas. Ele revelará os mistérios cósmicos da matéria escura, investigará as origens dos elementos químicos e buscará sinais de vida em planetas distantes. Esse é um projeto da GMTO Corporation, uma organização sem fins lucrativos e consórcio internacional de 16 universidades e instituições de pesquisa, incluindo: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Universidade do Arizona, Carnegie Institution for Science, Universidade do Texas em Austin, Korea Astronomy and Space Science Institute, Universidade de Chicago, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Texas A&M University, Northwestern University, Universidade Harvard, Astronomy Australia Ltd., Universidade Nacional da Austrália, Smithsonian Institution, Instituto Weizmann de Ciências, Instituto de Astronomia e Astrofísica da Academia Sinica e Universidade Estadual do Arizona. O observatório está em construção no Chile, com componentes principais fabricados nos Estados Unidos, e será concluído na década de 2030.

O Universo nos aguarda. Descubra mais em: giantmagellan.org

 

A participação brasileira

Desde 2014, a Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é membro-fundadora do consórcio GMTO, a partir de um investimento de 50 milhões de dólares, o que equivale a 4% do tempo de operação anual do telescópio para cientistas do estado de São Paulo.

A equipe brasileira possui mais de 70 profissionais de diversas áreas, incluindo professores, consultores, técnicos e bolsistas, que formam o escritório GMT Brazil Office (GMTBrO), atualmente liderado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Participam também desta equipe professores e colaboradores do Instituto de Física e Escola Politécnica da USP, do Instituto Mauá de Tecnologia, do Instituto de Física da Universidade de Campinas (UNICAMP), da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), entre outros.

A coordenação do projeto GMT-FAPESP celebra essa nova parceria no consórcio. “O apoio do MIT também chega na hora certa para os grupos de instrumentação brasileiros, pois proporcionará um grande impulso em áreas cruciais para o desenvolvimento dos instrumentos, possibilitando que as atividades atuais das quais participamos possam ser continuadas,” diz a Drª. Claudia Mendes de Oliveira, co-coordenadora do projeto e docente do IAG/USP.

O escritório brasileiro está comprometido em realizar iniciativas de divulgação científica para promover o ensino da Astronomia para a sociedade, em busca de incentivar as futuras gerações. Acesse o canal do projeto no YouTube, para assistir às séries de vídeos ‘Fascínio do Universo’ e ‘Mirando as Estrelas’, produzidas em conjunto com renomados profissionais da Astronomia e Engenharia.

 

Acompanhe as redes sociais do projeto no Brasil:

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Contatos

Sarah McDonnell, Vice-diretora, Assessoria MIT 

Escritório de Comunicações

E-mail | s_mcd@mit.edu

 

Ryan Kallabis, Diretor de Comunicações e Divulgação

Telescópio Gigante Magalhães

E-mail | rkallabis@gmto.org

 

Assessoria GMT Brasil

Giant Magellan Telescope Brazil Office - GMTBrO

E-mail | divulgacao-gmtbro@iag.usp.br

 

Mídia Kit

Recursos multimídia e instruções de uso estão disponíveis aqui.

 

Assessoria GMT Brasil e GMTO Corporation

 

 

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